Na companhia magnífica do rio Tâmega, este percurso linear tem início alternativo entre a Fluvina de Entre-os-rios e o largo da Igreja de S. Pedro de Abragão.
Partindo da Fluvina, entramos em corredor biodiverso de acesso ao núcleo molinológico de Novelhe e parque de merendas.
Em poucos passos alcançamos os parques de lazer de Ribeira e Barco de Souto, onde imperam o chilrear da avifauna ou a tranquilidade do Tâmega.
Neste setor, revelam-se as primeiras vinhas, testemunhas intemporais da vitivinicultura a jusante do Tâmega.
Descendo ao rio, encontramos a “praia das famílias” ou parque fluvial de Boelhe, com serventia de bar e parque de merendas. No regresso à cota alta do caminho e demais vinhas, a Capela de S. Miguel dos Passinhos revela a imponência do estilo românico.
Em alternativa, seguindo a variante PR4.1 de cota nivelada, atravessamos as vinhas do Regedor, cuja casa em ruína revela o magnífico traço rural pós-medieval.
Dois edifícios de lavoura romanos, com origem no século I d.C definem a estação arqueológica Bouça do Ouro em derivação de poucos metros, escondida pelo tempo entre vinhas e arvoredo.
Em breve alcançamos a pequena - mas encantadora - Mata biodiversa da Cachada, com seus magníficos carvalhos escondendo o Tâmega.
Segue-se o formoso parque fluvial de Luzim, com seu admirável areal e bar aberto, com sombra aconchegante em dias de calor.
Por fim, continuamos entre aldeias locais até finalizar caminho na majestosa e opulenta Igreja românica de S. Pedro de Abragão, documentada em registos desde 1105 e como tal, anterior à nacionalidade.
Se o pedestrianista chegar em horário laboral, ainda será possível visita ao CIER – Centro de Interpretação da Escultura Românica.
São 16kms de história, ruralidade, vitivinicultura e biodiversidade que não deixam ninguém indiferente a esta simbiose entre o Tâmega e Penafiel.
Com início no sentido contrário do percurso, toda a informação serve inversamente como descrição.